segunda-feira, 14 de março de 2022

Como eu fui parar num navio de cruzeiro – Parte 10 – O Embarque

Hoje é dia 24 de março, mas eu vou editar as datas pra tras pq eu tenho um monte de texto pronto em atraso... vamos lá

Os EUA é um país que foi feito na régua né, saindo do hotel a gente pegou um retão de sei lá, um pouco mais de meia hora, até o porto.
Quando a gente chegou perto que começamos a ver os navios, eu e a Taiane parecia 2 crianças. E o frio na barriga? Vixi fiquei filmando e fotografando tudo. Aí começou a sessão de filas. A primeira ainda do lado de fora foi a mais demoradinha, aproveitei pra postar todas as fotos e vídeos que eu queria nos instagrams. Acho que já era umas 10h comecei a torrar no sol, tirei o casaco que tava frio mais cedo, e fui pra sombra (se eu soubesse como seria minha cabine teria aproveitado mais o sol).
Primeira parte, passar as bagagens no raio x.
Depois, entrega de documentos e cotonetada. Aí veio a primeira tristeza, não num tem nada a ver com o teste de covid. O que aconteceu foi que na hora de verificar o passaporte da Taiane, o nome dela não tava na lista, aí ela teve que ficar lá e a gente se separou e eu fiquei sem saber dela. A gente tava fazendo tudo juntas dês de a van pro hotel...
Aí mais filas, agora pra entrar no navio, surreal! Eu sou de Santos, eu já vi milhões de navios, inclusive estando no mar e um passando do lado, mas eu nunca tinha estado tão perto assim, quanto mais dentro de um...
Um tripulante passou alguma coisa nos puxadores das bagagens e eu não entendi nada, achei que eles iriam levar as bagagens pra dentro, mas não, cada um levou a sua. Aproveitei a espera na fila pra fazer mais fotos e falar no whatsapp, acho que não deixei ninguém no vácuo pq depois...
Entramos no navio, ai gente que emoção. Me ferrei pra arrastar minha mala no carpet, os corredores são estreitos na parte que eu fiquei, e eu ainda tava cansada do dia anterior. Mas isso não foi nada.
Veio a segunda tristeza, o menino que tava levando a gente pras cabines abriu a porta da minha e quase que me escorreu uma lagrima. Não tinha janela! Era uma cabine bem interna, tão interna que veio a terceira tristeza, o sinal da minha internet não pega e eu só teria acesso ao wifi do navio a noite.
Aí eu comecei a me sentir numa solitária. Pensei, vou dormir pra caralho né, mas não de imediato pq tava perto da hora do almoço então eu fiz o reconhecimento da cabine, abri as malas, li as instruções de boas vindas, comi o outro cookie esquisito do dia anterior, liguei a TV e pra minha infelicidade não achei canal que mostrasse a câmera do navio, deixei na musiquinha (só anos 80 como o tema do cruzeiro que começou se não me engano naquele dia mesmo 05/março, não sei se to escrevendo certo mas é charter que fala) e peguei o note pra escrever esses textos e deixar preparado pra postar sei lá quando.
Comecei a sentir frio, coloquei o aquecedor no máximo e fiquei só de shortinho e regata.
Eu li que o almoço é servido entre 12h e 13:30, deu 13:34 e nada, desisti e fui terminar minha maçã do café da manhã.
Continuei escrevendo já pensando em ir dormir assim que terminasse. Pra minha grata surpresa era mais de 14h quando bateram na minha porta, la vai eu sair correndo pra vestir a calça e a mascara pq eu não sabia quem era né, vai que era algum supervisor indo ver se eu cheguei viva. Abri a porta e dei de cara com a minha comidinha, que alegria.
Usei a primeira tática da quarentena, trouxe Tang e fiz suco hauhauhauahua.
Bem eu já to entrando em assunto de quarentena então vou terminar por aqui. Acho que escrevi pouco sobre o embarque, mas eu acho que realmente não tem muito o que dizer. Se vc tiver alguma pergunta especifica deixa aí nos comentários ou manda msg de texto no whatsapp. Aquele esquema, quando eu conseguir internet eu respondo 😉