domingo, 13 de março de 2022

Como eu fui parar num navio de cruzeiro – Parte 9 – Hotel

Hoje é dia 24 de março, mas eu vou editar as datas pra tras pq eu tenho um monte de texto pronto em atraso... vamos lá

Chegando no aeroporto passei por aquela parte burocrática normal, imigração, pegar a bagagem blz...
O cara na imigração fez meia dúzia de perguntas que eu espero que tenha respondido certo, foi bem rápido e ele me mandou pra uma sala separada logo pensei, pronto vão revirar minhas malas todas, mas nem, só passaram num raio x, num questionaram nem a farofa heuheuehue.
Depois começou a luta pra achar o meu transporte. Todo funcionário do aeroporto por quem eu passava eu perguntava onde que eu encontrava o transporte da Royal.
Gente o lugar é tão grande que eu peguei até um metrozinho pra ir pra outro lado.
Aí eu sofri bastante pq me mandaram pro 2º andar, depois me mandaram pro 1º, que até tinha um balcão da Royal mas estava vazio alem de provavelmente ser pra turista. E tudo o que eu andei estava carregando uma mala de 20kg e outra de 8kg. Minhas mãos ficaram até doloridas por muito tempo, se pá durante toda a quarentena.
Nesse meio tempo uma alma caridosa me passou o whatsapp da agente. Eu tinha o telefone dela mas acho que faltava um código de área, do país sei lá, então não tinha conseguido ligar.
Mandei mensagem pra ela, brigou comigo, a mulher “tem tudo no email, pq vc da ouvidos pros outros? Vai pro terceiro piso como está no email...” não exatamente assim até mesmo pq ela tava falando em inglês. Eu quase chorando de cansaço físico + emocional, la fui eu de volta pro 3º andar e procurar a referencia que era o checkin da american airlines.
Ufa finalmente achei a van, motorista suuuper simpático, e no final das contas tinha mais 2 perdidos e eu fui a primeira perdida a achar.
A outra perdida era a Taiane, fiquei com raiva dela e feliz ao mesmo tempo. Com raiva pq eu procurei tanto alguém pra viajar comigo e não encontrava, ela alem de brasileira, veio exatamente nos mesmos vôos que eu, mas nós viajamos sozinhas, só fomos nos encontrar na van. Feliz pq po, uma brasileira chegando junto comigo e pra trabalhar no mesmo cargo. O outro perdido era um indiano que parece que ele não gostou muito de mim pq eu tava agitada e fiquei tagarelando com a Taiane na van em português.
Finalmente chegamos ao titulo do post. Fomos “desovados” lá no hotel, tinha mais um monte de tripulante lá na recepção, a recepcionista pegou nossos passaportes pra fazer o check in e ficamos esperando nas poltronas por ali. Na hora de chamar pra pegar os passaportes e as keycards a mulher gritou algo como barios perera, fiquei na duvida mas achei que pudesse ser o meu Barros e fui perguntar e era eu mesma um passaporte com nome Barros e outro Pereira, da primeira vez eu achava que era tudo um sobrenome só kkkkk.
Ela explicou como funcionava o hotel e blz fomos pros quartos, nisso eu já tinha pegado o whats da Taiane, daí a gente foi jantar juntas. Eu achei que a gente teria que fazer quarentena de não poder sair do quarto de hotel, mas não. Tudo bem que nisso já era mais de 21h e não tinha ninguem no restaurante, mas enfim.
A janta era uma marmitinha, pasta pene com carne a bolonhesa, mais conhecido por mim como macarrão gravatinha com carne moída =D tava bem bom e eu já tava morrendo de fome. De sobremesa tinha um cookie meio esquisito, mas tava bom o suficiente.
Ainda tínhamos que descobrir que hora que iam nos buscar pra levar pro porto. Aí eu já tava acabando com minha bateria pq roaming come bateria que é uma blz, pedi pra Taiane ligar pra nossa agente, já que ela não tava mais respondendo whats. 8h estejam prontas esperando, blz fomos dormir.
O quarto, bem grande e confortável, 2 camas de casal só pra mim XD mas teve uma coisa que não gostei, as toalhas de banho tinham cabelo e pentelhos ou barba sei la.
Não dei uma de estrela, segui a política do cavalo dado não se olha os dentes, fui tomar meu banho, usei a toalha menos cabeluda e fui dormir.
Acordei mais cedo do que precisava pq tava mal do estomago (comidas diferentes, ansiedade etc.) Fui tomar meu café da manhã já era umas 7:30 nem tava com vontade de comer, eu nunca fui de comer de manhã, ainda mais não me sentindo bem. Mas o buffetzinho lá tava da hora. Bem café de americano mesmo varias comidas gordurozas e talz. Eu por milagre achei uma maçã solitária e pedi um chá. Não consegui terminar nenhum dos 2 mas blz foi o suficiente pra não cair dura.
O restaurante tava cheio, claro que tinha br tomando café pra ir pra Disney...
8h estávamos lá de malas prontas, o salão cheio de crew e as recepcionistas sem informação nenhuma. Esperamos e quase 9h chega a nossa agente. Pessoalmente ela é bem mais simpática, ela deve ser daquelas pessoas diurnas sabe...
E aí pronto entramos no busão e partiu porto.

Só pra ninguém ficar perdido, o aeroporto que me refiro é o MCO (Orlando International Airport) e o hotel é o Holiday Inn que fica bem perto do aeroporto.
obs: eu ainda não sei se travel package vai ser cobrado, pq lembra que a Infinity me devolveu? Eu ainda não consegui ir no financeiro ver o que eu recebi e o que foi descontado.